terça-feira, 25 de maio de 2010

Ipanguaçu realiza caminhada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), em parceria com as diversas secretarias do município e o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente promoveram, ontem (18), uma caminhada com o objetivo de comemorar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A manifestação foi aberta com uma concentração no Ginásio Poliesportivo José Araujo Filho, de onde os manifestantes saíram em caminhada pela avenida principal.


Com faixas, carros de som, cartazes e apresentação do coral sacramento centenas de crianças e jovens realizaram pelo Centro de Ipanguaçu pelo Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

"Os casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são considerados crimes de violação dos direitos humanos", diz Maria das Graças presidente do CMDCA. A Vice Prefeita Vera Lucia esteve presente na caminhada onde enfatizou a importância dos pais em estar sempre presente na vida dos seus filhos, e alertas aos direitos delas.

A secretária adjunta da Assistência Social Francisca Rodrigues (Franci) conta a importância do 18 de maio e acrescentando que a Secretaria desenvolve trabalhos constantes no que diz respeito à promoção da melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes do Município. A manifestação, segundo Franci, visa repercutir a necessidade do trabalho em conjunto dos órgãos públicos e da população contra essa violação de direitos. 

A caminhada teve encerramento na secretaria de Educação com o coral sacramento, cantando castelos de sonho.  

Diretores, funcionários das diversas secretarias estiveram presentes na marcha, o articulador do selo UNICEF, Fernando Neto, esteve presente também na caminhada junto da Infância Adolescência e Juventude Missionária.


O dia 18 de Maio foi escolhido para marcar a luta contra o abuso sexual de menores, pela morte, em 1973, em Vitória (no Espírito Santo), da menina Araceli, de apenas oito anos. 
Num ato que chocou o país na época, a menina foi raptada, drogada, violada, morta e carbonizada e os responsáveis eram jovens de classe média e alta que saíram impunes, por ter já prescrito o crime. 

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