quarta-feira, 28 de julho de 2010

NOVENAS DE SANTA TERESINHA SÃO INICIADAS EM IPANGUAÇU

A Infância Adolescência e Juventude Missionária iniciou neste ultimo sábado (17) a peregrinação da imagem de Santa Teresinha pelos bairros da cidade de Ipanguaçu. As novenas é uma preparação para os Festejos de Santa Teresinha que acontecerá do fim do mês de setembro à primeiro de Outubro.

As novenas acontecem todos os sábados com saída da sede da Infância Missionária as 17hs com destino a um bairro, onde também acontece as benção das chaves.  Todos os grupos da paróquia estão convidados a participarem.

5ª FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA NA COMUNIDADE DE CUÓ – IPANGUAÇU/RN

ARQUIDIOCESE DE NATAL
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES
CAPELA DA SAGRADA FAMÍLIA
COMUNIDADE DE CUÓ – IPANGUAÇU/RN

5ª FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

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FAMÍLIA, FORMADORA DE VALORES HUMANOS E CRISTÃOS”

Julho – Peregrinação nas casas de Cuó e nas comunidades de Luzeiro, Baldum, Pedrinhas, e Lagoa de Pedras.

Dia 05/08 – GRANDE FESTA DE INAUGURAÇÃO DA CAPELA
12h – Terço da Sagrada Família
·         Noite de São José
19h – Carreata conduzindo a imagem da Sagrada Família
Saída: Igreja Matriz de N. Sra. de Lourdes
·         Hasteamento das Bandeiras
19:30 – Missa Solene e benção litúrgica da Capela presidida por Dom Matias Patrício de Macedo, Arcebispo Metropolitano e concelebrada pelo Pe. José Irineu, Administrador Paroquial.
Noiteiros: Famílias da Comunidade, Ceramistas, Arquitetos, Projetistas, Pedreiros, Carpinteiros, Serventes, Benfeitores e todas as pessoas que colaboraram com a construção da Capela.
Convidados: Grupos de Oração Santa Luzia, Sagrado Coração de Maria, Sagrado Coração de Jesus, N. Sra. das Dores, Apostolado da Oração e Terço dos Homens, Infância Missionária de Japiaçu, Lagoa de Pedras e Luzeiro.

Dia 06/08 – Noite de Maria Santíssima
12 – Terço da Sagrada Família
19:30 – Missa
Noiteiros: Idosos, Dizimistas e Movimento da Mãe Peregrina.
Convidados: Apostolado Exército de Santo Expedito, Grupos de Oração N. Sra. da Conceição e N. Sra. Aparecida e Grupo da Melhor Idade.
Celebrante: Pe. Valberto Messias

Dia 07/08 – Noite do Menino Jesus
12h – Terço da Sagrada Família
19:30 – Celebração da Palavra
Noiteiros: Infância e Adolescência Missionária e Grupos de Jovens.
Convidados: Grupos de Oração Santa Teresinha, São Francisco Xavier, São Sebastião, Grupos de Jovens JUSAFRAN, JUSS, JUFD, ESE e Juventude Missionária.
Celebrante: Rafael Cosme

Dia 08/08 – FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
9h – Confissão
12h – Terço da Sagrada Família
16h – Missa Solene
·         Consagração do Grupo de Oração Sagrada Família
·         Batizados
·         Descerramento das Bandeiras
Celebrante: Pe. José Irineu
17:30 – Chá das Famílias

sábado, 10 de julho de 2010

Paulo Tchen - Um Menino Santo

O carisma da Santa Infância (Infância e Adolescência Missionária) como caminho de santidade das crianças.

Paulo Tchen nasceu na China, no dia 11 de abril de 1838.

Seu pai era um médico oriental, tratava os camponeses com ervas; mas com o tempo, o trabalho dele não lhe permitiu mais dar uma vida digna à família.

Durante as viagens que o doutor Tchen fazia pelas vilas para tratar das doenças dos moradores, o pequeno Paulo ficava em casa com sua mãe e seus irmãos. Ele era um garoto sereno e feliz, conformado com tudo.

O pequeno ajudava seu pai a procurar as ervas e colher as frutas. Ele realizava sua tarefa com alegria, feliz de poder ajudar de alguma maneira sua família.

Seu pai estava preocupado por conta da pobreza em que se encontravam seus filhos. Um dia, ele ouviu falar dos colégios da Santa Infância, onde as crianças carentes eram acolhidas, educadas e encaminhadas a uma profissão. Então o doutor Tchen pensou em conduzir seu filho até lá.

Com dor, ele confiou a vida de seu filho ao padre Louis Faurie, um missionário francês que o acolheu com amor. Durante anos, o pequeno Paulo não viu nenhum membro de sua família.

Paulo seguia com interesse a catequese e ele era encantado com a vida de Jesus. Ele fazia várias perguntas sobre esse bom amigo que amava as crianças. O padre Faurie encontrou o dom da graça nele e o admitiu no seminário.

Já era seminarista quando recebeu o Batismo e a Primeira Comunhão. Para ele foi feita uma exceção já que nenhum jovem era aceito no seminário se não pertencia a uma família cristã. Paulo tinha uma especial devoção e amor por seu amigo Jesus, que o fez dono de uma vocação extraordinária...

Paulo estudava com gosto, e rezava muito. Ele gostava da profissão de carpinteiro.

Com 19 anos, seu pai veio buscá-lo, mas ele lhe disse: “Pai, eu não lhe pertenço mais, a Igreja me acolheu e me fez crescer, é a ela que eu pertenço. Deus me chama e eu devo segui-lo”.

No dia 12 de junho de 1861, os soldados chineses invadiram o seminário e sequestraram Paulo e seus dois companheiros: José e João Batista. Frequentemente, os chineses perseguiam os cristãos por motivos injustificáveis.

O calvário durou muito tempo, mas os jovens testemunharam sua fé durante o sofrimento e as ameaças. Paulo escrevia: “Somos tentados de muitas maneiras, e fazem todo o esforço possível para arrancar-nos nossa fé, mas preferimos morrer a renunciar a nossa religião”.

O padre Faurie, tornado vigário Apostólico, conservava as belas cartas de Paulo e encorajava os jovens a resistir, na esperança de poder salvá-los. De seu lado, Paulo encorajava seus companheiros e lhes convencia a ficar fiéis à religião cristã. Ele assegurava ao bispo que os dias deles estavam sendo iluminados pelo sofrimento que era sustentado pela oração.

A senhora Marta, uma santa mulher cristã, desafiava os soldados levando comida, roupas limpas e alguns pedaços de papel para que os jovens escrevessem ao padre Faurie. Foi ela quem fez o testemunho do sofrimento e da grande fé de Paulo. Ela, assim, como os garotos, foi morta.

Na madrugada de 29 junho de 1861, Paulo e seus companheiros foram levados para fora da prisão e empurrados contra uma parede. Paulo então compreendeu que havia chegado o momento e orou intensamente ao seu amigo Jesus, agradecendo por ter-lhes dado o privilégio do martírio.

O padre Faurie solicitou os corpos dos mártires. Ele, que havia sido o diretor espiritual de Paulo, escreveu sua vida e enviou às crianças da Santa Infância de Paris, afim de que ele seja um exemplo e um encorajamento para elas durante o engajamento missionário.

Paulo foi beatificado pelo Papa Pio X em 1908. Em 1920, seu corpo foi transportado para a catedral de Notre Dame de Paris e enterrado na capela da Santa Infância. No dia 01 de outubro de 2000 foi canonizado por João Paulo II.

Em primeiro lugar, rezar

Diálogo do Santo Padre Bento XVI com as crianças da Pontifícia Obra para a Infância Missionária, Sala Paulo VI – sábado, 30 de maio de 2009

Chamo-me Anna Filippone, tenho doze anos, sou ministrante e venho da Calábria, da Diocese de Oppido Mamertina – Palmi. Papa Bento, o pai do meu amigo Giovanni é italiano e a mãe equatoriana, e ele é muito feliz. Pensas que as diversas culturas um dia poderão viver sem entrar em conflito em nome de Jesus?

Compreendi que desejais saber como fazíamos nós, quando éramos crianças, para nos ajudar reciprocamente. Tenho que dizer que vivi os anos da escola elementar numa pequena aldeia de 400 habitantes, muito distante dos grandes centros. Portanto, éramos um pouco ingénuos e nessa aldeia havia, por um lado, agricultores muito ricos e também outros menos ricos mas abastados e, por outro, pobres empregados, artesãos. Pouco antes do início da escola elementar a nossa família chegara a esse povoado vinda de outra cidade, portanto éramos um pouco estrangeiros para eles, e até o dialecto era diferente. Portanto, nessa escola reflectiam-se situações sociais muito diversas entre si. Contudo, havia uma bonita comunhão entre nós. Ensinaram-me o seu dialecto, que eu ainda não conhecia. Colaborámos bem e, tenho que admitir, às vezes naturalmente também discutíamos, mas depois reconciliávamo-nos e esquecíamos quanto tinha acontecido.


Imagens da audiência de Bento XVI
às 7 mil crianças da Obra para a Infância Missionária,
Sala Paulo VI, 30 de maio de 2009

Isto parece-me importante. Por vezes na vida humana parece inevitável discutir; todavia, é sempre importante a arte da reconciliação, do perdão, do começar de novo e não deixar amargura na alma. Recordo-me com gratidão do modo como todos nós colaborávamos: um ajudava o outro e juntos percorríamos o nosso caminho. Todos nós éramos católicos, e isto era naturalmente uma grande ajuda. Assim, em conjunto, aprendemos a conhecer a Bíblia, a começar pela criação até ao sacrifício de Jesus na cruz, e depois também os primórdios da Igreja. Juntos aprendemos o catecismo, juntos aprendemos a rezar e juntos nos preparamos para a primeira confissão, para a primeira comunhão: aquele foi um dia maravilhoso! Compreendemos que o próprio Jesus vem até nós, e que Ele não é um Deus distante: entra na minha própria vida, na minha própria alma. E se o próprio Jesus entra em cada um de nós, somos irmãos, irmãs e amigos, e portanto temos que nos comportar como tais.

Para nós, esta preparação quer para a primeira confissão como purificação da nossa consciência e da nossa vida, quer também para a primeira comunhão como encontro concreto com Jesus que vem ter comigo, que vem ter com todos nós, foram factores que contribuíram para formar a nossa comunidade. Ajudaram-nos a caminhar juntos, a aprender em conjunto a reconciliar-nos quando era necessário. Fazíamos inclusive pequenos espectáculos: também é importante colaborar, prestar atenção uns aos outros. Depois, com oito ou nove anos tornei-me coroinha. Nessa época ainda não havia meninas coroinhas, mas elas liam melhor do que nós. Portanto, eram elas que liam as leituras da liturgia, e nós desempenhávamos a função de coroinhas. Nesse período ainda havia muitos textos latinos para aprender, e de tal modo cada um teve a sua parte de canseiras a assumir. Como disse, não éramos santos: tivemos as nossas discussões, e no entanto havia uma bonita comunhão, onde as distinções entre ricos e pobres, entre inteligentes e menos inteligentes não contavam. Era a comunhão com Jesus no caminho da fé comum e na responsabilidade coral, nos jogos e no trabalho conjunto. Tínhamos encontrado a capacidade de viver juntos, de ser amigos e, embora a partir de 1937, ou seja, há mais de setenta anos, tenha deixado de viver nessa aldeia, ainda permanecemos amigos. Portanto, aprendemos a aceitar-nos reciprocamente, a carregar o peso uns dos outros.

Isto parece-me importante: não obstante as nossas fraquezas, aceitamo-nos uns aos outros e, com Jesus Cristo, com a Igreja, encontramos juntos o caminho da paz e aprendemos a viver bem.


Chamo-me Letizia e queria fazer-te uma pergunta. Querido Papa Bento XVI, o que significava para ti, quando eras menino, o mote: “As crianças ajudam as crianças”? Alguma vez pensaste em tornar-te Papa?

Para dizer a verdade, nunca pensei que viria a ser Papa porque, como já disse, fui um menino bastante ingénuo, numa pequena aldeia muito distante dos centros, numa província esquecida. Éramos felizes por viver nessa província e não pensávamos noutras coisas. Naturalmente, conhecíamos, venerávamos e amávamos o Papa — era Pio XI — mas para nós estava numa altura inalcançável, quase noutro mundo: um nosso pai, e no entanto uma realidade muito superior a todos nós. E devo dizer que ainda hoje tenho dificuldade em compreender como o Senhor pôde pensar em mim, destinar-me para este ministério. Mas aceito-o das suas mãos, embora seja algo surpreendente e me pareça muito além das minhas forças. Contudo, o Senhor ajuda-me.


Amado Papa Bento, sou Alessandro. Queria perguntar-te: tu és o primeiro missionário; como podemos nós, crianças, ajudar-te a anunciar o Evangelho?


Imagens da audiência de Bento XVI
às 7 mil crianças da Obra para a Infância Missionária,
Sala Paulo VI, 30 de maio de 2009



Diria que um primeiro modo é o seguinte: colaborar com a Pontifícia Obra para a Infância Missionária. Assim fazeis parte de uma grande família, que difunde o Evangelho no mundo. Assim pertenceis a uma rede grandiosa. Vemos aqui como se reflecte a família dos diversos povos. Vós estais nesta grande família: cada um desempenha o seu papel e, em conjunto, todos vós sois missionários, portadores da obra missionária da Igreja. Tendes um bonito programa, indicado pela vossa porta-voz: ouvir, rezar, conhecer, compartilhar e solidarizar. Estes são os elementos essenciais que realmente constituem um modo de ser missionário, de dar continuidade ao crescimento da Igreja e à presença do Evangelho no mundo. Gostaria de ressaltar alguns destes pontos.

Em primeiro lugar, rezar. A oração é uma realidade: Deus ouve-nos e, quando oramos, Deus entra na nossa vida, torna-se presente e operante no meio de nós. Rezar é algo muito importante, que pode mudar o mundo, porque torna presente a força de Deus. E é importante ajudar-se no acto de rezar: oremos juntos na liturgia, rezemos em conjunto na família. E aqui diria que é importante começar o dia com uma pequena oração e, depois, terminar o dia também com uma pequena prece, recordando os pais na oração. Rezar antes do almoço, antes do jantar e por ocasião da celebração coral do domingo. Um domingo sem Missa, a grande oração comum da Igreja, não é um domingo verdadeiro: falta precisamente o coração do domingo, e assim também a luz para a semana. E podeis ajudar também os outros — de modo especial quando em casa, talvez, não se reza, não se conhece a oração — ensinando os outros a rezar: orar com eles e desta forma introduzir os outros na comunhão com Deus.

Depois, ouvir, ou seja, aprender realmente o que Jesus nos diz. Além disso, conhecer a Sagrada Escritura, a Bíblia. Na história de Jesus aprendemos — como o Cardeal disse — o rosto de Deus, aprendemos como é Deus. É importante conhecer Jesus profunda e pessoalmente. Assim Ele entra na nossa vida e, através da nossa vida, entra no mundo.

E também compartilhar, não desejar as coisas unicamente para nós mesmos, mas para todos; dividir com o próximo. E se virmos outra pessoa que talvez tenha necessidade, que seja menos dotada, temos que a ajudar e assim tornar presente o amor de Deus sem grandes palavras, no nosso pequeno mundo pessoal, que faz parte do grande mundo. E desta maneira tornamo-nos em conjunto uma só família, onde todos se respeitam: suportar o outro na sua alteridade, aceitar precisamente também os antipáticos, não deixar que alguém seja marginalizado, mas ajudá-lo a inserir-se na comunidade. Tudo isto quer dizer, simplesmente, viver nesta grande família da Igreja, nesta grandiosa família missionária. Viver os pontos essenciais como a partilha, o conhecimento de Jesus, a oração, a escuta recíproca e a solidariedade é uma obra missionária, porque ajuda a fazer com que o Evangelho se torne uma realidade no nosso mundo.

Fonte: Garotada Missionária.

sábado, 3 de julho de 2010

Coordenadores se reúnem


Aconteceu hoje (03) na sede da Infância Adolescência e Juventude Missionária no centro de Ipanguaçu, a reunião com os coordenadores e assessores da Infância Missionária da zona Urbana. O Objetivo da reunião foi discutir a volta das atividades da Infância após os festejos juninos e a os grupos nos bairros da cidade.
O encontro contou com a participação dos coordenadores gerais de Ipanguaçu, Rafael Tavares, Alêssa Thaynara e Keyson Cunha.

Grupo de Oração
Hoje a noite acontece também a primeira reunião com membros do grupo de oração Santa Tersinha, onde terá como pauta principal os preparativos para a Festa de Santa Tersinha 2010.

Próximo encontro
E no próximo sábado (10) acontecerá uma nova reunião com todos os coordenadores e assessores da pontifícia obra, reunindo zona urbana e rural, onde será discutida a infância nas localidades da cidade.

Ipanguaçuenses Solidários...

As chuvas que castigam a região Nordeste do Brasil provocaram enchentes de proporções catastróficas. Os estados de Pernambuco e Alagoas foram os mais afetados e a região da divisa entre os estados é a mais castigada.

Para amenizar os Ipanguaçuenses se reúnem para uma campanha Solidária para arrecadação de donativos destinados às vítimas das enchentes. Os postos de coleta em Ipanguaçu acontecem na Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes e na Loja Cícera Variedades, durante todo o dia. A campanha está arrecadando roupas, cobertores, redes, toalhas, agasalhos, colchões e colchonetes. Se você é de Ipanguaçu ou de outra cidade AJUDE.

“As mãos que tanto receberam solidariedade em momentos de igual dificuldade, agora se abrem para partilhar da dor de outros nordestinos!”